sábado, 15 de dezembro de 2018

Fadiga muscular em skatistas

Sabe aquela sensação de fraqueza, dor e cansaço extremos após uma sessão de skate mais puxada? Há grandes chances de ser fadiga muscular, o músculo esquelético possui a capacidade de produzir elevados níveis de energia que geram resistência, força e potência.
Uma incapacidade de manter essa produção de energia designa-se por fadiga neuromuscular, fenômeno que pode manifestar-se de forma aguda, após uma ou outra sessão esporadicamente, ou cronicamente, como em uma espécie de overtraining quando o skatista não tem condição de andar de skate por vários dias.
A fadiga muscular pode acontecer com qualquer um que se submeta com frequência a um esforço maior que sua capacidade, podendo, inclusive, prejudicar articulações e sobrecarregar outras partes do corpo, caso o problema seja negligenciado.Esta complicação pode se manifestar de duas formas nos skatistas, como fadiga central ou fadiga periférica. A fadiga central pode provir de uma ou mais estruturas nervosas envolvidas na produção ou manutenção do controle da contração muscular, relacionados aos processos de formulação do padrão motor (envolvendo o córtex cerebral, cerebelo e junções sinápticas) e pode acontecer em atividades de longa duração. A fadiga tem relação com a variação das concentrações de glicose sanguínea, de aminoácidos de cadeia ramificada (conhecidos como BCAA) e da síntese de alguns neurotransmissores.
Isso valida a importância do consumo de carboidratos antes e durante os treinos, de uma ingestão adequada de proteínas e aminoácidos durante o dia e de uma alimentação variada. Já a fadiga periférica é aquela que tem suas causas no músculo esquelético. Geralmente acontece por causa de uma falha ou limitação de um ou mais processos na unidade motora, isto é, nos neurônios motores, nervos periféricos, nas ligações neuromusculares ou fibras musculares.
Em sessões prolongados, a fadiga periférica tem relação direta com outros mecanismos, como a redução nas concentrações de cálcio no músculo que comprometem a tensão gerada pelas fibras musculares, a perda de glicogênio, o desequilíbrio hídrico e eletrolítico e a elevação da temperatura corporal.
Muita gente acha que fazer o day off (um dia na semana sem andar de skate, ou alternar uma sequência de dias manobrando com dias de descanso) é perda de tempo, quando na verdade o descanso é importantíssimo para evoluir. Quem vai além do sugerido, pode sentir que não consegue evoluir e obviamente desenvolve a fadiga muscular.
Vale lembrar que em ambientes quentes e úmidos, como, por exemplo, nas cidades praianas do Brasil, a necessidade de água, sais minerais e carboidrato podem aumentar, pois a perda hídrica e de sais aumentam, já que o corpo faz a tentativa de manter uma temperatura corporal adequada.
É importante ir andar de skate bem hidratado, nutrido e com boa reserva de glicogênio muscular (carboidratos estocados no músculo). Por isso, sempre conte com o auxílio de um nutricionista para ajustar a alimentação baseada nos seus objetivos e metas e de uma preparação física específica para skatistas.
Desejamos a todos os amigos, clientes e parceiros, um feliz natal e um excelente 2019 com muita saúde e skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Hérnia de disco no skate

A hérnia de disco é um dos principais problemas relacionados à coluna do skatista e também de boa parte da população.
 Resultado do deslocamento de um dos vários discos intervertebrais que compõem a coluna, a hérnia pode ocorrer devido a um levantamento de peso de forma inadequada, sobrepeso, atividades com carga repetitiva como o skate e até tabagismo. Em alguns casos, pode estar ligada a fatores genéticos.
As hérnias possuem diferentes graus sendo dividida em Hérnia protrusa, o tipo mais comum acontece quando o núcleo do disco permanece intacto apesar de pequenas perdas. A Hérnia extra, que apresentam um núcleo deformado e a Hérnia sequestrada, quando há perda continuidade do disco, que pode chegar a se dividir em duas partes.
Apesar de variar de acordo com o local da lesão, os sintomas podem ser formigamentos, dormência, ardência e dores irradiadas para outras partes do corpo. Quando a lesão atinge a coluna cervical, a região superior do corpo pode ser atingida, como os braços, as mãos e os dedos. Ao atingir a coluna lombar, a dor pode irradiar nas pernas e nos pés. Para identificar o local lesionado da coluna, o médico determinará o diagnóstico a partir do histórico do paciente, das características dos sintomas e de exames como ressonância magnética.
O tratamento costuma ser tradicional, com sessões de fisioterapia e medicamentos para alívio da dor. Após essa fase se inicia o trabalho de alongamento e de fortalecimento dos músculos da coluna e do Core que fazem o trabalho de “sustentação” e são fundamentais para uma boa postura.
 Com esta etapa concluída é hora de voltar ao skate, com muita calma e paciência para que os sintomas não apareçam logo nas primeiras sessões.
 Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 24 de novembro de 2018

O skate e baixa da imunidade

Todos nós sabemos o quanto o skate exige fisicamente dos skatistas, tanto no aprendizado das manobras como na evolução constate de skatistas mais experientes. Quanto mais o skatista se esforça e anda intensamente de skate, maior o risco de acabar sendo “premiado” com uma infecção e até mesmo uma arritmia cardíaca.
O que anteriormente se chamava de “overtraining” clínico, hoje leva o nome de Síndrome do Excesso de Treinamento (SET). Os exercícios com intensidades altas como o skate parecem enfraquecer a imunidade geral. Essa queda da imunidade ocorre por diminuição dos níveis da glutamina nos músculos, um aminoácido não essencial que tem um fluxo direto e contínuo dos músculos para o fígado, intestino, rins e sistema imunológico.
Como o sistema imunológico necessita de muita glutamina para a manutenção de suas funções, e o exercício físico induz o aumento da atividade dessas células, ocorreria a redução da disponibilidade de glutamina imediatamente após exercícios intensos e prolongados como o skate e no final das contas facilitaria o aparecimento de certas doenças, em especial, as viroses principalmente respiratórias.
O seu tratamento inicial deve ser iniciado pela correção dos hábitos de alimentação e descanso além de diminuir o volume das sessões de skate, que apesar de prazerosas podem estar comprometendo a sua saúde. A suplementação com glutamina também é uma boa alternativa, mas ela só deve ser feia com a orientação de um nutricionista.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 10 de novembro de 2018

As câimbras no skate

As dores musculares são companheiras da maioria dos skatistas devido ao alto grau de complexidade física que o skate exige. É muito comum vermos skatistas com os sinais dos espasmos musculares e das cãibras, que costumam afetar as panturrilhas, as coxas, os braços e o abdômen.

Os espasmos musculares são resultado de desequilíbrio hidroeletrolítico no corpo ou de sobrecarga muscular. Funcionam como uma espécie de autoproteção do corpo, uma vez que sinalizam que algo não corre bem com os músculos e colaborando para que lesões mais graves não surjam.
Eles estão relacionados ao cansaço, ao estresse muscular. Nas musculaturas maiores, surgem pelo acúmulo de lactato, circulação ruim, falta de alongamento. Quem se submete a estímulos que vão além do que é suportável está mais sujeito a isso.
A intensidade desse desgaste vai indicar o grau da contração. A intensidade e a duração das dores geradas pelos espasmos musculares variam bastante, de pequenos incômodos a dores severas e de poucos segundos a alguns minutos.

Uma boa saída para evitar esse incômodo é fazer alongamento, diminuindo a tensão dos músculos. Se você não tem o costume de aquecer antes de andar de skate, é melhor acabar com esse mau hábito. O aquecimento prepara os grupos musculares para a atividade intensa que vem a seguir. A falta de condicionamento físico também é determinante para o aparecimento dessas contrações, por isso fazer um trabalho de preparação física é muito importante para qualquer skatista.
Fique atento à hidratação e reposição de sais minerais. Aposte em fontes de potássio, magnésio e cálcio para não ter seu rendimento prejudicado.
Se os espasmos musculares surgirem durante as sessões, pare a atividade imediatamente e estique a articulação afetada pela dor até as contrações cessarem.
 Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 27 de outubro de 2018

A condromalácia e o skate

Andar de skate é uma atividade de auto-impacto que acaba trazendo muitos benefícios para os skatistas mas também pode ocasionar algumas lesões. O joelho é uma das articulações mais acometidas pelas lesões e hoje falaremos sobre uma em especial, a condromalácia.
Trata-se de uma alteração da cartilagem que reveste a patela por dentro. Quando há uma sobrecarga ou trauma, a patela pode ser afetada, já que é o meio caminho entre o tendão patelar, que está abaixo, e o tendão quadriciptal. Pode ser classificada por graus, cujo 1 representa apenas um amolecimento, sem alterações graves na cartilagem, e o 4, em que a cartilagem já foi embora e o osso já aparece.
As principais causas são os traumas por fricção crônica de força excessiva aplicada ao joelho, a insistência em andar de skate com dor, desalinhamento na patela e pronação acentuada dos pés também são causas frequentes deste problema.
Os principais sintomas são dores acentuadas à frente ou ao redor da região do joelho ao correr, subir e descer escadas e agachar, estalos ao esticar ou flexionar os joelhos não necessariamente ao andar de skate.
O tratamento para condromalácia patelar pode ser feito com fisioterapia, com o objetivo de melhorar o posicionamento da rótula e a função do joelho, além de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para controlar a inflamação e a dor, que devem ser indicados pelo médico e usados conforme a orientação, além do repouso.
A volta ao skate deve ser feita após a eliminação total da dor e a recuperação da força afim de evitar novas lesões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Os diferentes tipos de cansaço no skate

Andar de skate é uma atividade física intensa e desgastante apesar de ser extremamente prazeroso. A rotina de vida da maioria dos skatistas geralmente é muito intensa, escola, trabalho, trânsito, viagens, e tudo isso somado pode acabar gerando um cansaço exagerado na hora de manobrar. Hoje falaremos sobre as diferentes formas de cansaço que um skatista acaba enfrentando em sua rotina.
O cansaço central, também conhecido como estafa, é muito mais mental, ou um acúmulo de atividades físicas (Skate por exemplo) ou não , responsabilidades, que nos deixa extremamente cansados. Cansar após um dia puxado de skate e trabalho, por exemplo, é normal. Nem por isso, nos pede menos atenção. Porque a fadiga se não tiver a recuperação necessária pode levar a problemas como insônia, perda de memória e de foco, dificuldades para executar as manobras e nas atividades do dia a dia.
Já o cansaço periférico é o cansaço físico, que acomete um ou mais grupos musculares, traz uma dor específica, uma fraqueza muscular, algo que foi muito exigido em uma sessão de skate, por exemplo. A dor física é sempre consequência de um cansaço periférico que pode ou não ter gerado uma lesão.
Algumas dicas podem ajudar a minimizar ou até resolver estes problemas, a primeira é identificar o tipo de cansaço que você está sentindo, a segunda é investir na sua saúde com momentos de descanso, medite, alongue, durma bem. Aproveite para se alimentar melhor e manter o corpo sempre hidratado.
O uso de suplementos também é indicado mas para isso consulte um nutricionista e explique para ele os seus sintomas.
Seu descanso é tão importante quanto passar o dia tentando aprender uma manobra nova, aprenda a conciliar os dois de forma eficaz para melhorar seu desempenho no skate e aumentar sua longevidade sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 6 de outubro de 2018

Fratura da clavícula no skate

A fratura de clavícula é um problema muito comum em skatistas. Provoca muita dor ao se tentar movimentar o braço afetado, inchaço e até deformação no local. Geralmente é causada por quedas sobre o ombro ou traumas direto na região da clavícula.
O tratamento para a fratura da clavícula depende do tipo de fratura, mas normalmente é feito com a imobilização do braço sem utilização de gesso, para manter a estabilidade da clavícula.
A imobilização ocorre no braço do lado da clavícula afetada com uma tipóia imobilizadora, para permitir que a clavícula se mantenha no local correto, acelerando a cicatrização do osso.
 Nos casos mais graves, em que a clavícula partiu em vários pontos ou ficou exposta, pode ser necessário fazer cirurgia para colocar pequenos estabilizadores de metal no osso para fixar os pequenos pedaços de osso e permitir a recuperação.
A fisioterapia é parte importante no processo, com trabalhos para ganho de flexibilidade, mobilidade e força além do trabalho de transição para voltar a andar de skate com segurança.
 Cuidar do seu corpo é cuidar de você e prolongar sua vida útil sobre o skate.
 Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Fraturas por estresse no skate

Com o aumento absurdo do número de praticantes de skate, as fraturas de estresse, têm se tornado uma lesão cada vez mais comuns entre skatistas. Quando andamos de skate, existe sempre um certo grau de destruição tecidual que, logo em seguida, durante o período de repouso (ou regenerativo) é compensado por produção de matriz extra celular.
Em outras palavras, durante o repouso, o organismo refaz os tecidos, tendões, músculos e ossos, de maneira que se tornem mais fortes, preparando-os cada vez mais para as exigências do skate.
Quando andamos de skate, existe sempre um certo grau de destruição tecidual que, logo em seguida, durante o período de repouso (ou regenerativo) é compensado por produção de matriz extra celular. Em suma, durante o repouso, o organismo refaz os tecidos, tendões, músculos e ossos, de maneira que se tornem mais fortes, preparando-os cada vez mais para as exigências do skate.
Para que este ciclo de destruição/reconstrução seja convertido em ganho de performance, deve haver equilíbrio, que é chamado em medicina esportiva de super-compensação. Porém, quando existe desequilíbrio e a destruição é maior, pode-se desenvolver lesões. As fraturas de estresse podem se originar de um aumento muito rápido da intensidade, volume ou mesmo de uma mudança de local onde ocorrem as sessões de skate.
Os ossos não são feitos para absorver muita energia e os músculos agem como absorventes de choque adicionais. Mas, quando os músculos se tornam cansados e param de absorver a maioria da energia, as quantidades mais altas de choque vão para os ossos. O osso envolvido é submetido a uma carga excessiva sem o devido respeito aos princípios de progressão e repouso, e inicia-se uma fratura da parte mais interna do osso (trabéculas ósseas), que, se não tratado, pode progredir para uma fratura completa.
A fratura por estresse, na verdade, faz parte de uma síndrome maior provocada pelo overtrainning (treino acima dos limites fisicos). Fatores como a densidade mineral óssea, níveis hormonais que ligados ao overtraining como o indice testosterone/cortisol, carências vitamínicas, má alimentação, uso de determinadas medicações, estão por trás de uma baixa regeneração tecidual, levando a repetição dessas lesões.
Em outras palavras: muitas vezes, as sessões de skate não são os “vilões” das história, mas sim o metabolismo do skatista. Sanadas as possíveis alterações metabólicas e funcionais (força e equilíbrio musculares, tipo de pisada), o retorno ao skate deve ser gradual e multidisciplinar.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Lesões muscular no skate

Durante a sessão de skate você já sentiu a sensação de uma pedrada na panturrilha? Ou então, sentiu como se a musculatura posterior de coxa estivesse sendo rasgado? Essas sensações são muito comuns em quem anda de skate e são características de lesão no músculo, quando suas fibras sofrem ruptura. Apesar da dor, não se desespere. É possível reverter esse quadro de uma maneira simples.
O primeiro “impulso” ao sentir uma dor é de querer alongar a musculatura. Porém, o alongamento nem sempre é inofensivo, e esse é um dos momentos em que ele vai piorar o quadro ao invés de ajudar. Imagine uma corda sendo cortada ao meio. É mais ou menos isso que acontece com o músculo em um momento de lesão. Por isso, ao sentir uma dor muscular não alongue antes de ter um diagnóstico médico sobre o que realmente está acontecendo. Outro ponto importante está no repouso, o músculo precisa de tempo para cicatrizar. Após esse período de descanso será o momento ideal para fortalecer e melhorar a mecânica das manobras.
Em alguns casos, após o diagnóstico médico, o tratamento para a lesão muscular é através da fisioterapia. Ela ajudará a recuperação ser mais rápida através de técnicas de eletroterapia e a dar uma boa qualidade de cicatrização ao músculo machucado. Isso acelera seu retorno ao skate e minimiza o risco de novas lesões musculares no mesmo local, o que acaba acontecendo quando o tratamento não é eficaz agravando ainda mais a situação.
A prevenção é sempre o melhor remédio por isso a preparação física é muito importante para todos os skatistas, indiferente do nível técnico ou do tempo de skate. Em caso de lesão sempre procure um médico.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

DOMS no Skate

Se você anda de skate a muito ou pouco tempo, indiferente do nível técnico, provavelmente você já sentiu a DOMS. Depois de andar de skate é muito comum os skatistas sentirem dores ou rigidez musculares , e isso é uma consequência normal do skate. Na maioria dos casos, é leve, iniciando no fim ou logo após o término da sessão e com duração de 24 a 48h. Mas, às vezes, a dor pode ser intensa e prolongada começando na manhã seguinte e durando até três ou quatro dias,essa dor muscular de início tardio é a DOMS.
A DOMS é um tipo mais raro de dor e ocorre após sessões que são longos ou intensas e isso difere entre os skatistas, mas para iniciantes e para aqueles que estão retornando ao skate após algum tempo parado, praticamente qualquer sessão é intensa, e é por isso que a DOMS ocorre com mais frequência e é mais grave no início, quando começamos a andar.
Uma certa quantidade de DOMS é inevitável em skatistas iniciantes e pode estar associada ao processo inflamatório decorrente da ação proteolítica de degradação e reparo da fibra muscular, além de fazer parte de processo adaptativo fisiológico da fibra muscular.
Medicamentos para a dor, proporcionam alívio temporário da dor muscular; no entanto, você nunca deve recorrer a eles sem orientação médica. Além disso, o exercício em si é analgésico, portanto você provavelmente obterá algum alívio em uma sessão leve de recuperação, só remando por exemplo.
Se a dor persistir (ou piorar) por mais de sete dias, consulte um médico do esporte. Você pode ter uma lesão que requer alguma fisioterapia ou outro tratamento.
Em breve postaremos algumas dicas de como aliviar as DOMS, fiquem ligados.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 8 de setembro de 2018

Ciatalgia em skatistas

Dando continuidade às postagens sobre dores na região lombar que afetam muitos skatistas, vamos abordar hoje a ciatalgia que é a dor causada pela compressão do nervo cíatico. A ciatalgia (dor ciática) acontece quando há uma compressão do nervo ciático, causando uma dor em formigamento que começa na coluna e pode se estender pela parte posterior da perna, chegando até o pé.
Dois exemplos de situações de compressão do nervo são a hérnia de disco lombar e a síndrome do piriforme. No caso da hérnia, um ou mais discos que ficam entre as vértebras lombares comprimem a região do nervo próxima à coluna. Neste caso é importante manter o fortalecimento da musculatura do tronco, o que não deve ser realizado com exercícios pesados. O ideal para essa musculatura são exercícios com carga leve, sustentados por mais tempo e com maior número de repetições.
A síndrome do piriforme é um problema no qual o nervo ciático é comprimido pelo músculo piriforme, que fica na região glútea. Medidas para relaxar o músculo piriforme são benéficas nesse caso, e manter estabilidade da pelve e do quadril, através de fortalecimento, é essencial. O agachamento e o afundo, com foco em glúteos, são exemplos de bons exercícios.
Manter a musculatura do tronco e do quadril fortes não deveria ser uma preocupação somente em casos de ciatalgia, mas sim uma regra para todos os skatistas. Esses grupos musculares são fundamentais para a boa postura e a movimentação do corpo na hora de andar de skate e seu fortalecimento previne lesões até em articulações mais distantes, como joelho e tornozelo.
E você o que tem feito para prolongar sua vida útil sobre o skate ?
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 1 de setembro de 2018

Quadril de skatista

Todos nós já sabemos que a articulação do quadril é importantíssima para quem anda de skate, ela gera potência para o pop das manobras e também junto do core é responsável pela estabilização do skatista. O skate é uma atividade de auto impacto, com muitos saltos e também com manobras de giro que quando não acertadas com perfeição acabam trazendo consequências desagradáveis para o corpo.
Inicio de dor no quadril, perto da virilha, que piora ao elevar a perna (na flexão de quadril) são sintomas da chamada Síndrome do Impacto Fêmoro-Acetabular. Nessa patologia, um impacto inadequado entre as partes que compõe a articulação gera dor e lesão no local. Pode acontecer desde um pequeno processo inflamatório simples até o rompimento de estruturas importantes, como o labrum do acetábulo, cartilagem que recobre o quadril.
Algumas variações anatômicas da articulação podem predispor a essa síndrome, como o osso da coxa mais rotacionado para frente ou um menor teto na arte superior à cabeça do fêmur.
O quadril é a articulação que mais apresenta variação entre as pessoas e muitas vezes uma característica peculiar acaba levando à dor. Além da anatomia, a falta de força de alguns músculos também está relacionada ao aparecimento da lesão femoro-acetabular. Glúteo máximo e um grupo de músculos pequenos abaixo dele, conhecidos como pelve-trocanterianos, tem influência importante na patologia.
O tratamento depende da causa e da gravidade da lesão. Processos inflamatórios e lesões pequenas têm tratamento com fisioterapia. Lesões grandes, principalmente do labrum do acetábulo, precisam de cirurgia, normalmente através de artroscopia, técnica cirúrgica que não abre totalmente a articulação, fazendo apenas pequenos furos.
Há casos de skatistas submetidos à essa cirurgia que voltaram a andar de skate normalmente após alguns meses de recuperação com fisioterapia. Como em toda lesão, o cuidado é importante. Sendo assim, fique alerta com dores no quadril que pioram na flexão e procure orientação de um médico para o tratamento.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você e prolongar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 25 de agosto de 2018

A volta de Paul Rodrigues

A algumas semanas atrás mostramos como o skatista Paul Rodrigues esta se recuperando de uma grave lesão. Esta semana ele postou mais um vídeo mostrando como anda este árduo processo, em um papo cirúrgico mas com um grande coração e muita vontade de ajudar o próximo como podemos ver agora.

Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 18 de agosto de 2018

Dor lombar X sacroilíca no skate

Muitos skatistas reclamam de dores nas costas, em especial na região lombar. Pensando só no skate isso é possível, tendo em vista a quantidade de saltos por sessão e até mesmo as quedas que ocorrem. Mas será que essa dor é mesmo na lombar ?
É muito comum haver confusão entre dor lombar e dor na articulação sacroilíaca. Embora próximas, essas duas patologias precisam de tratamentos diferentes, e por isso é importante distingui-las entre si.
A coluna lombar é feita de 5 vértebras. Logo abaixo delas há o osso sacro, que se articula com o ilíaco (osso da bacia), formando assim a articulação sacroilíaca. Enquanto a dor lombar normalmente atinge a porção bem central das costas ou gera um desconforto em faixa, a dor na sacroilíaca é um ponto lateral, abaixo da lombar, já quase na região glútea. Problemas na lombar costumam provocar incômodos constantes que deixam a região dolorida. Já questões na sacroilíaca geram uma dor em pontada em movimentos específicos.
Patologias na coluna lombar podem gerar dor irradiada para a perna, que aparece como formigamento ou queimação. Nas sacroileítes (inflamação na articulação sacroilíaca), a dor pode caminhar para a frente do corpo, chegando até a virilha.
O foco no tratamento das dores lombar frequentemente é o fortalecimento dos músculos do abdômen. Já para a sacroilíaca exercícios para os glúteos tendem a dar melhores resultados. O diagnóstico entre problemas lombares ou na articulação entre sacro e ilíaco deve ser feito por profissional da saúde. Mas conhecer melhor seu corpo facilita a conversa e a escolha de quem irá cuidar de você.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você e prolongar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 11 de agosto de 2018

Preparação Fisica no skate

Como venho mostrado nas ultimas semanas a preparação física vem ganhando cada vez mais importância dentro do skate. Mas você pensa que só os skatistas precisam preparar o corpo para as sessões?
Claro que não, os companheiros de sessão também precisam estar cem por cento para dar conta do recado. Estou falando dos fotógrafos e dos vídeo-makers, que ficam as vezes por muito tempo em posições inadequadas para achar o melhor ângulo para a imagem além de carregar os equipamentos que pesam bastante.
Uma prova disso é o renomado vídeo-maker Jason Hernadez que tem em seu portfolio vídeos para a Birdhouse, Levis e Nike, subiu o nível de suas atividades físicas e entrou em um regime de treino intenso que tem dado resultados incríveis.
Além de melhorar sua condição física ele aproveitou o momento para ajudar outras pessoas através de um desafio insano de burpees (se você não sabe o que é da um check aqui no site que é um ótimo exercício para quem anda de skate) como podemos ver neste vídeo feito pelo Berrics.

Para saber mais sobre nosso método de preparação física especifico para skatistas, agende uma avaliação gratuita.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 4 de agosto de 2018

Preparação Física no skate e a longevidade

Já há algum tempo venho batendo na tecla sobre a importância da preparação física no skate. Não visando somente a questão da performance no skate mas principalmente pensando na longevidade sobre o skate.
Essa semana saiu um vídeo sobre a Judi Oyama, que retrata muito bem essa questão sobre a longevidade no skate.

Ela começou a andar em 1973 e durante décadas competiu, se divertiu e andou muito de skate por todo os EUA chegando até a ser patrocinada pela lendária Santa Cruz. A 5 anos atrás começou a cuidar do seu corpo e treinar para melhorar sua saúde.
Hoje aos 58 anos de idade, colocou seu nome no "Hall da Fama do Skate" e segue andando e se divertindo com o skate, mostrando que a idade é só um número quando temos o corpo e a mente sadios.
Para saber mais sobre nosso método de preparação física voltado para o skate, entre em contato e agende uma avaliação grátis.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 21 de julho de 2018

A volta de Leticia Bufoni

Nesta ultima semana uma ótima noticia apareceu na timeline de vários skatistas ao redor do mundo. A boa noticia é que nossa amiga Leticia Bufoni voltou a andar após uma grave lesão no tornozelo. Depois de muita fisioterapia e um trabalho de condicionamento físico ela voltou com tudo como podemos ver neste vídeo produzido pelo Berrics.

Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 14 de julho de 2018

O caminho de P.Rod

Nesta última semana um dos grandes nomes do skate postou um vídeo mostrando uma lesão que o afastou do skate, trata se de ninguém menos que Paul Rodrigues.
O vídeo mostra como ele machucou o joelho e o início do processo de reabilitação.
Com certeza terão mais vídeos mostrando sua volta ao skate e assim que saírem novos episódios vamos atualizando aqui no site para manter vocês informado sobre a recuperação deste grande skatista e empresário.
no skate todos estão suscetíveis a lesões, desde o renomado skatista profissional ate você que começou a andar agora. A melhor maneira de se prevenir lesões esta na preparação física, portanto invista nestas atividades e aproveite ainda mais o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 7 de julho de 2018

Dor muscular no skate

Toda atividade física, inclusive o skate que é uma atividade física de auto impacto, principalmente em iniciantes ou quando se aumenta a quantidade de sessões, provoca uma dor muscular no dia seguinte, chamada de dor muscular de início tardio.
Ela é normal, faz parte do esporte e inclusive é benéfica para o corpo. Mas, você sabe diferenciar essa dor natural de uma dor causada por lesão?
A dor muscular tardia acontece um ou dois após a realização de exercícios. Antes acreditava-se que o culpado por esse desconforto era o acúmulo de ácido lático, mas pesquisas recentes descartam essa ideia. A verdade é que os mecanismos microscópicos envolvidos nessa dor ainda não são totalmente conhecidos.
Sentir-se dolorido após uma sessão de skate tem suas vantagens. Isso significa que seu músculo passou por um estímulo e, ao final da recuperação, estará mais preparado para as próximas sessões. Porém, vamos aos sinais de que essa dor não está normal e pode ser uma lesão, a dor não diminui em até 72 horas, o incomodo não é no ventre muscular e sim na articulação, a dor parece uma pontada aguda no músculo e não uma sensação de rigidez, que é o esperado na dor muscular tardia, há hematoma, região vermelha e inchaço
Entender o corpo e seus limites é essencial para ter longevidade no skate.. Por isso, caso haja suspeita de que a dor não seja algo normal, é preciso manter a atenção, diminuir o ritmo, e se persistir procurar ajuda médica.
Andar de skate é muito prazeroso, faz bem para a saúde física e mental do skatista, mas para que isso ocorra de forma plena alguns cuidados são sempre necessários.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 30 de junho de 2018

Importancia da alimentação para o skatista

Cada vez mais a preparação física vem fazendo parte da rotina dos skatistas, ela é um dos pilares para tentar otimizar seu desempenho no skate e também minimizar o risco de lesões.
Além do descanso que também é fundamental como nós já mostramos aqui, outro ponto importante é a alimentação que via de regra não é levada em consideração pelos skatistas.
Essa semana o Berrics soltou um vídeo do skatista profissional Neen Williams, que se tornou um símbolo de mudança de lifestyle dentro do skate, cozinhando.
Neen vem soltando periodicamente vídeos mostrando sua rotina de treinos, alongamentos e sobre sua alimentação, além de vídeo partes cabreiras como a da Shake Junk.
E aí como anda a sua alimentação?
Antes de seguir qualquer dieta ou mudar a alimentação consulte sempre um médico ou um nutricionista.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 16 de junho de 2018

Treino funcional funciona?

Durante algum tempo tive o privilégio e o prazer de ser colunista da revista Tribo, que sempre foi uma grande influência é referência para o meu trabalho e principalmente para a minha formação como skatista. Hoje resolvi compartilhar um texto que escrevi para a revista falando sobre a importância do treinamento funcional dentro do skate, um tema atual e de relevância para os skatistas.
“Gostaria de falar sobre uma metodologia de treinamento importante dentro do skate, mas que nem sempre apresenta os resultados esperados pelos skatistas, o treinamento funcional.
Este tipo de treinamento visa melhorar a capacidade funcional, que é a habilidade de realizar as atividades normais da vida diária com eficiência. Ele é caracterizado pela semelhança do trabalho com as situações cotidianas e baseia-se no princípio da especificidade (direcionado a alguma modalidade).
As situações do cotidiano requerem o emprego de movimentos e gestos motores que exigem o trabalho de diversos grupos musculares ao mesmo tempo. A proposta dos exercícios funcionais é justamente promover ações musculares em conjunto e simultâneas, proporcionando um trabalho corporal mais globalizado e completo. E o que isso tem a ver com o skate?
Sempre que temos por objetivo otimizar desempenho em uma atividade bem específica como o skate, precisamos entender os padrões de movimentos e as necessidades do seu praticante, para então avaliarmos o indivíduo, estudarmos seus pontos fracos e depois desenvolvermos estratégias de treinos para que ele melhore seu desempenho sobre o skate e minimize o risco de lesões.
Neste ponto, vemos muitos skatistas reproduzindo padrões de movimentos e exercícios voltados para outros esportes ou somente para atividades de vida diária e com pouca utilidade para seu objetivo sobre o skate. É muito importante que os professores entendam sobre o skate e seus pontos de performance, lesões e que os skatistas deixem claro suas metas para que a preparação física dentro do skate cresça, com skatistas bem condicionados, índices menores de lesões buscando a evolução do esporte e satisfeitos com os resultados do seu treino.
Na preparação física, o objetivo é um fator determinante. Se o seu treinamento visa somente uma melhora na qualidade de vida, os padrões de movimentos utilizados e a intensidade proposta não influenciam diretamente no seu skate. Agora se o treinamento visa uma melhora da performance no skate, a periodização e os movimentos aplicados têm que ser específicos e muito bem trabalhados para que o resultado final agrade a todos, tanto o skatista como seu preparador físico".
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 2 de junho de 2018

Lesão no menisco em skatistas

As lesões dos meniscos são muito frequentes no skate devido à alta incidência de torções de joelho em manobras de giro que não saem com perfeição. Rupturas meniscais normalmente ocorrem em conjunto com outras lesões no joelho, principalmente com a do ligamento cruzado anterior (LCA). Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas e têm basicamente a função de amortecer forças aplicadas ao joelho em todo o arco de movimento. Ou seja, quando você corre, rema ou da um ollie, o menisco “amortece” e distribui melhor seu peso para que não haja sobrecarga na cartilagem articular.
Classicamente, quando lesionados, os meniscos causam sintomas característicos, como dor bem localizada com períodos de alívio e agravo a determinados movimentos, como agachar e cruzar as pernas, inchaço, e bloqueio (travamento). É aquela dor na região de dentro ou de fora do joelho que tem períodos de melhora e piora, e que, muitas vezes, obriga o paciente a dormir com uma almofada entre as pernas.
Historicamente, o tratamento das lesões meniscais se dava pela retirada de pedaços ou até mesmo de todo o menisco. Técnica denominada meniscectomia. Isso ocorria porque não se tinha ideia da importância do menisco para a função do joelho e de sua íntima relação com a cartilagem articular. O resultado desses procedimentos amplamente realizados, principalmente nos anos 90 e até a metade dos anos 2000 é de uma grande quantidade de pessoas com graus variáveis de artrose.
O consenso mundial hoje é que deve-se ao máximo preservar o menisco em pacientes jovens com lesões extensas, e nos casos em que há desvio de eixo (pernas tortas), pois estes casos podem evoluir mais rápido para degeneração (desgaste) e se tornarem de difícil tratamento. Isso, especialmente em pacientes jovens que sofreram lesão traumática há pouco tempo.
O desenvolvimento de técnicas novas de sutura, incluindo fios e dardos absorvíveis facilitou muito a indicação do procedimento que hoje se limita a uma pequena parcela dos pacientes, principalmente aqueles que tem a chamada lesão degenerativa, comum em indivíduos com mais de 40 anos.
O procedimento é feito por artroscopia, na qual o cirurgião visualiza e manipula a estrutura através de portais (pequenos furinhos da regiao anterior do joelho). Existem inúmeras técnicas, marcas e dispositivos de sutura para que seja realizada. Ao terminar, o cirurgião testa a estabilidade do menisco. Estando firme, fecha-se os portais e inicia-se o período pós-operatório.
Neste caso o uso de muletas é recomendado pelo período de seis semanas, onde o fisioterapeuta realiza a eletroestimulação do quadríceps, mantém o arco de movimento e analgesia. Após as seis semanas, dá-se sequência ao ganho de força e agilidade, direcionados ao skate e o retorno às sessões, entre quatro e seis meses.
Infelizmente, nos casos em que a cicatrização não ocorre, uma nova artroscopia é necessária para se retirar o fragmento lesionado, seguido da reabilitação tradicional e retorno ao skate.
A preparação física é o melhor caminho para se proteger de lesões, portanto prepare seu corpo para andar de skate e aumente sua longevidade sobre ele.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 26 de maio de 2018

Recuperação muscular no skate

O skate é uma atividade física de alto impacto que costuma trazer bastante desgaste físico ao skatista. A recuperação muscular pós sessão vem sendo de suma importância hoje para muitos skatistas que vivem atrás da evolução no skate, e hoje vamos mostrar algumas ferramentas que contribuem para uma recuperação muscular mais efetiva deixando o corpo pronto para as próximas sessões.
A primeira opção é o bom e velho alongamento. Não existem evidências científicas que provam que os alongamentos podem aliviar a dor muscular pós-treino. Porém na prática, os alongamentos estáticos podem ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo entre as fibras musculares, removendo produtos do metabolismo que causam as dores musculares.
Outra técnica simples e de grande utilidade é o gelo (crioterapia). Existem várias técnicas de aplicação, o banho de imersão no gelo, por exemplo, é uma prática bastante comum. A baixa temperatura de uma banheira com água e gelo faz com que o processo de microlesões pelo esforço físico seja interrompido e o skatista consiga ter uma recuperação muscular mais rápida. Para dores localizadas, usar bolsas de gelo após a sessão pode ser uma boa solução, mas o skatista deve ter em mente que esta estratégia pode ser uma forma de mascarar uma lesão mais grave”, alerta o fisioterapeuta.
Mais uma técnica que está em alta é a liberação miofascial com bolas ou o rolo. O skatista desliza o corpo sobre um rolo de material plástico rígido, que promove uma melhor circulação sanguínea e melhora a amplitude de movimentos.
Outro recurso são os aparelhos de estimulação elétrica, onde há uma grande quantidade de aparelhos que podem ajudar o skatista com a dor muscular. Os que emitem correntes elétricas, por exemplo, ajudam a modular a ação dos nervos melhorando a dor e a tensão muscular. No Brasil, é um pouco mais difícil ter acesso aos aparelhos geradores de correntes terapêuticas, mas no exterior eles são bem mais acessíveis e de fácil manuseio.
Um pouco mais simples e também com grande utilidade são as roupas de compressão que promovem uma compressão dos músculos. Essa técnica estimula um maior retorno venoso e drenagem dos líquidos contidos entre as fibras musculares, responsáveis pela dor e a sensação de peso no corpo. Todas estas técnicas desde as mais simples até as mais complexas podem te auxiliar a diminuir as dores musculares pós sessão de skate, indiferente do seu tempo de prática ou nível de skate.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você e prolongar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

domingo, 20 de maio de 2018

Importancia do agachamento no skate

O agachamento é um dos melhores, mais completos e mais desafiadores exercícios que existem. Faz parte da trinca de principais exercícios de força que um skatista deve fazer. Só que fazer um bom agachamento não é das coisas mais simples que existem, e por isso é importante ter conhecimento sobre o assunto antes de sair fazendo e enchendo a barra de peso.
O agachamento é um movimento básico. Isso não significa que seja um movimento simples. Isso quer dizer que a trajetória de agachar em direção ao chão pode sofrer diversos efeitos reflexos como contorções e contrações involuntárias. Os joelhos podem trepidar, os calcanhares saírem do chão, as costas flexionar para frente ou para trás. Mesmo quem já treina a algum tempo pode ter alguma restrição de mobilidade que dificulta a realização perfeita do movimento do agachamento.
Esse movimento exige mobilidade do tornozelo na flexão, estabilidade do joelho para não fazer o movimento valgo (para dentro). Mobilidade do quadril mantendo em flexão suficiente, estabilidade da lombar para evitar flexões da pelve, extensão torácica e mais uma vez estabilidade agora da escápula para ajudar a segurar o tronco e estabilidade da cervical.
Na prática é fácil entender que tudo isso fica mais difícil quando se desce abaixo dos 90 graus. Realmente passar dos 90 graus é muito mais difícil que um agachamento parcial. Quando se quebra a paralela, os glúteos e adutores são altamente acionados, além de mais exigência de força para o quadríceps e isquiotibiais. Apesar de ser um exercício de dominância de joelho, passar os 90 graus envolve mais dominância de quadril.
Apesar do mau entendimento relativo ao agachamento profundo, ele não faz mal aos joelhos.O maior torque de pressão na articulação do joelho se encontra no ângulo exato de 90 graus. E não em profundidade total.
A medida que você passa dessa angulação, o pico de pressão começa a reduzir, aumentando a pressão nas coxas e panturrilhas que geram suporte para a articulação do joelho. Outros pontos são interessantes de serem elucidados. As articulações recebem melhor seus nutrientes quando recebem movimento e carga, como cita esse artigo cientifico.
A degeneração da cartilagem acontece mais por inatividade física do que por exercício físico.Agache profundo e sempre, desde que você tenha flexibilidade no tornozelo, quadril e torácica e estabilidade no pé, joelho e lombar agachar profundamente é essencial para você e para suas pernas ficarem fortes e aguentarem as sessões de skate.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você e prolongar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 12 de maio de 2018

Importancia da mobilidade no skate

Hoje com as redes sociais se fazendo a cada dia mais presente dentro do skate, podemos ver quase que em tempo real a vida de vários skatistas, é muito comum vermos os skatistas usando ferramentas para melhorar a mobilidade, só que algumas vezes os próprios skatistas não sabem a real importância deste tipo de atividade. A diminuição ou perda da mobilidade e da funcionalidade articular é uma das principais causas na dificuldade de aprendizagem de novas manobras, redução na evolução e do desempenho físico no skate. Isso gera compensações e desequilíbrios musculoesqueléticos que certamente facilitam o surgimento de lesões.
O erro mais observado no skate é a projeção dos joelhos medialmente (para dentro) durante o agachamento (movimento do ollie), chamado de valgismo dinâmico. Nos primeiros graus de flexão, a causa mais comum é a ativação deficitária ou fraqueza da musculatura na região do quadril e lombar. A origem desse padrão de movimento está associada à deficiência de mobilidade no tornozelo, quadril ou ambos, uma pequena dica é voltar a atenção para as articulações adjacentes à região em questão.
Partindo deste princípio o raciocínio pode ser utilizado para todas as articulações. Nos momentos em que as articulações de mobilidade (tornozelo, quadril, coluna torácica e ombro) perdem sua característica, a próxima articulação estabilizadora (joelho, coluna lombar e escápulo-torácica) será acionada para produzir uma mobilidade compensatória, favorecendo o efeito cascata até a lesão.
Já as articulações de estabilidade tem por função promover uma situação segura para produção de força e potência, bem como permitir o correto deslocamento dos seguimentos corporais preservando os tecidos moles.
Hoje é imprescindível o ganho de mobilidade para todo o skatista, tanto pensando em performance quanto em prevenção de lesões, por isso mais do que nunca fazer uma avaliação de padrão de movimento é de fundamental importância, para saber quais articulações precisam ser mais trabalhadas e quais adjacentes devem ser observadas para evitar movimentos compensatórios. Trabalhar o ganho de mobilidade geral ajuda, mas com um direcionamento correto nas articulações que você mais precisa ajuda muito mais.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 5 de maio de 2018

Estalos no joelho dos skatistas

Quando você acaba de andar de skate ou ainda está andando e começa a escutar um estalo no joelho, sua cabeça já acende o sinal amarelo, trazendo à tona uma série de questionamentos. Esse som representa algum problema sério nas minhas articulações?
Em primeiro lugar, vamos explicar como surgem esses estalos. Os ortopedistas ressaltam que o líquido sinovial, presente nos joelhos, atua como um lubrificante nas articulações. Esse fluido possui alguns gases, que são liberados quando há a dobra da articulação.
É essa liberação gasosa que gera o barulho. Você também pode notar os sons quando a articulação se move e retorna à sua posição original. Nesses casos, não há motivo para preocupação.
O ponto-chave para saber se o estalo no joelho deve gerar preocupação é a dor. Se esse som não é associado a um incômodo na região, fique tranquilo, eles não trazem problemas para as cartilagens ou para as articulações.
O que acende o sinal de alerta são dores e inchaço na região. Outro ponto importante é não confundir os estalos com rangidos e crepitações que são sinais de lesões já ocorridas na cartilagem que geram atrito entre os ossos.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você e prolongar sua vida útil sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 21 de abril de 2018

Dores lombar em skatistas

O skate proporciona no corpo do skatista um percentual de impacto muito alto em relação ao peso corporal, chegando em até 5 vezes o normal. Essa alta proporção de impacto ocorre em várias articulações do corpo, dentre elas a coluna. Por conta disso, a dor na lombar é muito comum na vida dos skatistas. E é ainda mais frequente quando há má preparação física da região ou a sua ausência
A prática de exercícios físicos é o estímulo mais eficaz para prevenir dores na região lombar e conservar a coluna saudável. Não é possível identificar um fator específico para o problema. Somente uma pequena proporção de pessoas (5%) tem uma causa patológica bem compreendida, como nos casos de fratura vertebral ou infecção. O problema está relacionado à falta de fortalecimento da região abdominal, o reforço desta musculatura, que é nosso centro de equilíbrio, deixa o corpo alinhado, diminuindo assim a sobrecarga nas costas.
A prevenção está relacionada a exercícios abdominais e exercícios específicos para o skate, lembrando que existem muitos níveis de intensidade destes movimentos. A orientação de um profissional de Educação Física é fundamental para alinhar o nível do exercício de abdômen, com o nível de condicionamento do praticante.
O alongamento, que diminui o encurtamento das cadeias de músculos das costas e deve ser executado com a maior periodicidade possível, traz benefícios para toda a cadeia das costas. Um abdômen forte não é só estética e, sim, prevenção da dor lombar e tambem uma forma de otimizar suas manobras no skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 14 de abril de 2018

Pliometria no skate

Aumentar a altura das manobras é uma meta de vários skatistas. Dominar a manobra com perfeição é um pré requisito básico para o objetivo e a parte mais fácil da tarefa. Aumentar a potência do corpo para executar o movimento é a tarefa difícil a ser realizada.
Durante a sessão de skate, cada vez que você “aterrissa”, seus músculos se alongam ao receberem o impacto e, em seguida, contraem-se rapidamente, devolvendo parte do impacto na forma de impulso para você manter o equilíbrio sobre o skate.
Os exercícios físicos específicos que envolvem esse ciclo de alongamento-encurtamento (CAE) dá-se o nome de pliometria. Os exercícios de pliometria são uma excelente ferramenta para melhorar o pop, pois trabalham potência muscular, propriocepção e aumentam a rigidez das pernas, tornando-as mais aptas a devolver (em vez de dissipar) a energia elástica advinda do impacto.
Diversos skatistas e atletas de outros esportes utilizam a pliometria na hora da preparação física. O ideal é que o treino pliométrico seja realizado antes da sessão de skate para garantir uma execução com qualidade. Procure sempre um profissional habilitado e qualificado para periodizar e acompanhar os seus treinos.
Cuidar do seu corpo é fundamental para melhorar sua performance sobre o skate e diminuir o risco de lesões, entre em contato conosco e agende uma avaliação física gratuita.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 7 de abril de 2018

Cervicalgia no skate

Incômodos na região do pescoço ao andar de skate é algo mais comum do que se imagina. A principal causa do problema é o alto impacto que o skate proporciona que chega a ser em torno de três vezes o peso corporal do skatista dependendo do obstáculo e do piso em que se está andando.
Seguindo esta linha de raciocínio, se o skatista não usar um tênis com amortecimento adequado ou não estiver com músculos fortalecidos, a dor cervical pode ocorrer. Como boa parte das lesões no skate, para evitar o desconforto na região cervical é fundamental trabalhar a musculatura do core, paravertebral e pélvica.
Quando estão fortes, essas áreas ajudam a absorver o impacto e evitam uma sobrecarga na coluna, prevenindo dores. Outro fator importante é manter a boa postura na hora de manobrar e principalmente nas atividades de vida diária.
A dor cervical pode ser constante ou intermitente. Ela tem origem nos músculos, nos nervos, nos ossos, nas articulações ou em outras estruturas da coluna vertebral.
O tratamento é específico para cada paciente e vai desde a prescrição de anti-inflamatórios e fisioterapia até procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos.
Cuide do seu corpo e aproveite cada vez mais os benefícios que o skate trás além de prolongar sua vida útil sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 24 de março de 2018

A importancia dos adutores no skate

A importância da preparação física dentro do skate vem crescendo a cada dia, trazendo sempre novos estudos e principalmente formas novas de estimular o corpo do skatista.
Apesar de tudo isso, um músculo de suma importância para quem anda de skate, geralmente é deixado de lado nas rotinas de treino, trata-se dos músculos adutores
Fundamental em qualquer prática esportiva em especial no skate, o músculo adutor é responsável pela estabilização do quadril e ainda auxilia sua amplitude. Localizado na região interna da coxa, ele é dividido em três porções: adutor curto, longo e magno. Quando bem fortalecido e alongado, pode ajuda a prevenir possíveis lesões.
Como já falamos anteriormente a potência gerada no quadril é a grande responsável pela altura das manobras. Como os músculos adutores tem a função de estabilizar o quadril ele é fundamental para a melhora do pop e na prevenção de varias lesões.
Existem varias formas de fortalecer os adutores, cadeira adutora, com bola, tornozeleira, sumô deadlift, mini-band são alguns dos exemplos mais comuns.
Para atingir o equilíbrio necessário é fundamental alongar está musculatura tanto de forma ativa quanto passiva (sempre com a ajuda de um profissional) mantendo assim o músculo forte e flexível. Cuidar do seu corpo é prolongar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sábado, 17 de março de 2018

Ômega 3 X Skate

A evolução do skate nos últimos anos vem sendo muito grande, manobras, mercado, picos e pistas e até a preparação física cada vez mais tem ganhado espaço dentro deste processo de crescimento da nossa cultura. Acredito que tanto a preparação física como a reabilitação são pilares importantes para a evolução do skate, mas acabam sendo dependentes de outros fatores, entre os quais a alimentação.
A alimentação de quem pratica uma atividade física de alta intensidade como o skate precisa ser completa, tanto visando a performance no skate como para prevenir lesões ou doenças que possam vir a ser causadas pela queda da imunidade que o skate proporciona.
Um nutriente muito importante para os skatistas e que acaba às vezes passando despercebido na alimentação é o Ômega 3. O Ômega 3 são ácidos graxos, conhecidos como essenciais para o crescimento normal e para a saúde das pessoas.
Ele é composto por um conjunto de gorduras, dos quais fazem parte o EPA (ácido eicosapentaenóico) e o DHA (ácido docosahexaenoico) considerados do tipo ácidos graxos poli-insaturados. As principais fontes de ômega 3 são os peixes de águas profundas, como salmão, arenque, atum e sardinha.
Outras fontes são chia, linhaça (óleo, semente e farinha), vegetais verde escuros (couve, espinafre e rúcula), castanha do Brasil e nozes e, em menores quantidades, o óleo de soja e o de canola.
As atividades físicas intensas e exaustivas como o skate, levam as pessoas a um desgaste intenso que interfere de forma negativa no sistema imune, atrapalhando a primeira etapa de defesa do corpo contra agentes infecciosos. Isso leva o organismo à exposição frequente a determinadas doenças.
Além disso, sessoes de skate com duração prolongada associada a períodos de recuperação inadequados pode levar a lesões musculares e quadros de estresse agudos e/ou crônicos. Nessas situações, ocorre a supressão do sistema imunológico, podendo propiciar o surgimento de infecções oportunistas, como é o caso de infecções do trato respiratório.
O processo inflamatório no músculo lesionado pode ser atenuado com a suplementação de ômega 3 em skatistas, pois o ômega 3 auxilia na redução da produção de mediadores químicos potentes da inflamação, ou seja, evita o processo de inflamação. O ômega 3, então, colabora para um menor tempo de recuperação e uma melhor resposta aos exercícios de alta intensidade.
Procure um nutricionista e veja se a sua alimentação está correta, se há necessidade de usar algum tipo de suplemento, e prolongue sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.