sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Pliometria e o Skate

Sabemos que o skate é um esporte predominantemente anaeróbico (curta duração e alta intensidade) e de auto-impacto devido à grande quantidade de saltos durante a pratica, que trás muitos benefícios físicos e mentais aos seus praticantes, mas como em qualquer outro esporte temos também um elevado risco de lesões. Uma das formas para se prevenir estas possíveis lesões é aumentando a força e a resistência muscular, alem da amplitude e biomecânica do movimento o que automaticamente vai ajudar a melhorar o pop das manobras, realizando as mesmas com uma altura cada vez maior.

Rodrigo Gerdal BS Nollie Foto-Pablo Vaz

Tanto no treinamento como para a reabilitação de skatistas podemos utilizar uma técnica chamada Pliometria que consiste em uma forma de exercício que busca a máxima utilização dos músculos em movimentos rápidos e de explosão. Seu conceito baseia-se na exploração do músculo em sequências de contrações excêntricas e concêntricas buscando a otimização do mesmo.
As ações dos músculos em práticas de esforços rápidos semelha-se ao comportamento de uma mola, contraindo-se e liberando sua força acumulada. Os exercícios pliometricos buscam a consciência do praticante da melhor forma de utilização desta impulsão de força, permitindo aprimorar as técnicas de atividades como o salto (ollie), já que apóia-se no trabalho de velocidade e explosão, muito utilizado em diversos esportes, como por exemplo basquete, vôlei e o skate. A biomecânica da pliometria não é complexa, resume-se na criação de uma reação oposta a ação prévia, dando-lhe uma maior velocidade, na busca do aproveitamento da energia produzida.Esse tipo de treinamento inclui saltos e saltitos que aproveitam os ciclos de contração e relaxamento para aumentar a potência muscular. Iniciam-se com um rápido alongamento de um músculo (fase excêntrica) seguido de uma rápida contração do mesmo músculo (fase concêntrica). Também não é necessário o uso de pesos para a execução desta atividade, podendo-se usufruir do peso do próprio corpo como sobrecarga.

Para obter sucesso com a pliometria no programa de treinamento é necessário fazer algumas considerações como a escolha dos exercícios que devem refletir as demandas específicas da modalidade esportiva (princípio da especificidade) e a técnica de execução é extremamente importante, devendo o skatista aprender o padrão correto do movimento antes de treiná-lo.
Consulte sempre um Educador Físico habilitado pelo CREF antes de iniciar qualquer tipo de treinamento, melhore sua condição física e principalmente a altura de suas manobras e a performance no skate, evoluindo cada vez mais.
Participem da promoção Skate Saúde X Promodel Diamond Series, respondendo a pergunta “Qual a importância do Promodel no mercado brasileiro de skate?” pelo twitter ( www.twitter.com/skatesaude ) até o dia 06 de Novembro, a melhor resposta leva um model espelho do Fábio Sleiman customizado pelo artista Fabiano Lokinho.Participem!
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tipos de fratura

Infelizmente ainda é muito comum no skate, vermos skatistas com algum osso do corpo quebrado, devido às constantes quedas e acidentes como ocorrem em qualquer esporte.
Anteriormente fizemos um texto falando sobre fraturas, e hoje vamos nos aprofundar mais neste tema explicando e exemplificando os principais tipos ou personalidades de fratura e assim termos uma melhor noção caso nos deparemos com alguma delas na sessão.
A fratura é a quebra total ou parcial de um osso, provocada na maioria das vezes, por uma ação brusca e violenta. Elas podem ser fechadas (tipo mais comum) ou expostas, que são os casos em que há comunicação com o ambiente externo e laceração da pele com exteriorização da extremidade fraturada.

A fratura por avulsão é a retirada por forte tração, ou dilaceramento de um pedaço de osso, com relação ao osso principal.

A fratura com impactação é a fratura na qual os fragmentos fazem saliência, uns para dentro da fratura e outros para fora.

Já a fratura linear simples é caracterizada por uma relação em linha reta dividindo o osso em duas partes.

E por fim temos a fratura cominutiva que acontece quando há mais de uma linha de fratura dividindo o osso em três ou mais partes.
Há ainda as fraturas por estresse, que acontecem quando o osso é submetido repetidamente a uma carga superior a seu limiar, mesmo que não sofra uma ruptura logo de cara.
As fraturas também podem ser consideradas de acordo com sua orientação. Um skatista pode sofrer um problema transversal, oblíquo, espiral ou segmentar (mais de uma fratura em um mesmo osso).
Caso aconteça qualquer queda com suspeita de fratura estabilize e evite mover o local afetado e procure imediatamente um médico, que com auxilio de exames de imagem poderá dizer qual o tipo de fratura ocorreu.
E continua valendo a promoção Skate Saúde X Promodel Diamond Series, para participar basta nos seguir pelo Twitter (www.twitter.com/skatesaude).
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Entrevista Marcus Cida

Ver algo mudar para melhor e fazer as coisas acontecerem são pensamentos da grande maioria das pessoas, mas o grande diferencial esta naquelas que colocam a mão na massa e depositam toda a sua energia e amor naquilo que fazem.
Este mês o Skate Saúde teve o prazer e o privilégio de entrevistar não somente um skatista profissional, mas também um profissional do skate, que com o passar dos anos vem colocando a mão na massa e prestando bons serviços ao skate brasileiro em todas as suas áreas de atuação, confiram agora um pouco mais sobre a vida do polivalente skatista Marcus Cida.


Nome: Marcus Amaro da Silveira Basler
Idade: 29 anos
Local: Porto Alegre
Tempo de Skate: 21 anos
Patrocínio: Freeday, Matriz Skateshop e Dagringa Distribuidora.
BS Tail Slide

SS- Eu assim como você, trabalho em várias atividades e o mais difícil para mim é conciliar meu tempo, você é skatista profissional, empresário, videomaker, diretor, produtor, editor de vídeo e apresenta o programa Cidade Skate, como você faz para conciliar todas estas atividades?
Vixi, nem eu sei (risos). Na verdade tudo é skate, então para mim não é nem um pouco chato, eu não encaro como um trabalho, antes de tudo é por prazer, é muito legal poder trabalhar em prol do skate, é gratificante.

SS- O skate na região sul do país tem uma cena forte na rua apresentando grandes skatistas, a que fatores devemos isto?
Acredito que o principal fator seja que a molecada cada vez mais tem acreditado no skate, na possibilidade de se tornar skatista profissional. No sul temos estrutura, marcas consolidadas como a Freeday que assina carteira dos atletas profissionais, existem boas pistas como a do Iapi que é bem completa, além de vários picos na rua. Mas ainda temos falta da mídia que esta toda voltada para São Paulo.

SS- É muito difícil vermos skatistas que ficam por um longo período em uma mesma marca, você já esta há alguns anos na Freeday, como é seu relacionamento com seus patrocinadores?
Relaciono-me muito bem com a Freeday, com certeza foi à marca que mais me identifiquei e onde existe um grande entrosamento da equipe com a marca, hoje estamos bem representados pelo Diego “Pagode” skatista profissional que é gerente de marketing.

BS Noseblunt Foto- André Ferrer

SS- Agora falando um pouco do seu lado como empresário, como surgiu a Matriz skate shop, e quais são os futuros planos para a loja?
A Matriz surgiu da necessidade de ter uma loja realmente de skate em Porto Alegre, eu e o Gordo já estávamos cansados de ver e ser atendidos por lojas que não tinham o mínimo de noção do que estavam vendendo, muito menos entendiam algo sobre skate, sentimos na pele a necessidade de uma loja de skate na cidade. O pai do Gordo, Sr. Marloi foi uma das peças fundamentais por incentivar e participar diretamente da administração da loja. Tanto eu como o Gordo viajamos muito e não teríamos como administrar a loja.
Hoje estamos muito bem, temos alguns projetos, alguns que ainda não posso falar e outros como um vídeo ensinando manobras com a equipe Matriz composta por Iqui, Luan de Oliveira, Gui Zolin, Diego Chaveiro, Cezar Gordo, eu, Wagner Kbça, Igor Morshak. Estou editando um teaser e em breve vai estar disponível.
Para ver os materiais visuais da Matriz, acesse http://www.matrizskate.com/ , http://www.matrizskate.blogspot.com/ e canal Matriz do Youtube.

SS- Você foi um dos grandes articuladores do “Skate Manifesto” para a construção de um novo Skate Plaza em Porto Alegre, qual foi o resultado final deste projeto?
O resultado final será a construção do nosso tão esperando Skate Plaza, mas isso ainda não aconteceu. Estamos em cima cobrando.
Precisamos de uma pessoa que seja muito influente dentro da prefeitura. A todo o momento existe uma desculpa da prefeitura, como sempre eles querem esperar as eleições para mostrar que estão fazendo alguma coisa. Política é foda!

SS- Após viajar o Brasil todo e boa parte do mundo andando de skate e coletando imagens, quais os melhores picos que você já andou e porque eles são os melhores?
O Brasil tem bastante pico, às vezes é preciso viajar para andar em picos diferentes, mas a cidade que mais gosto de andar é Barcelona, a arquitetura da cidade é muito propicia para andar, uma grande variedade de picos próximos, chão liso, muitos picos de mármore e granito, não tem como não andar, lá você anda até as pernas aguentarem!

BS Nose Grind

SS- Você tem uma forte ligação com vídeos de skate, os vídeos da Matriz, o vídeo da Freeday e agora o programa Cidade Skate, como começou tudo isso?
Sempre fui louco por vídeos, desde quando comprei meu primeiro vídeo cassete, tinha todos VHS, colecionava vídeos e em 1997 o Sr. Marloi comprou uma câmera simples para filmar o nascimento da Julia, irmã do Gordo, a partir daí começamos a filmar os amigos para fazer um vídeo experimental. Em 1998 editamos o Matriz #1, que foi o primeiro vídeo das 4 edições do Matriz, escolhemos o nome Matriz por causa da Praça da Matriz localizada no centro de Porto Alegre, que foi o principal pico da cidade por muitos anos. Depois fomos roubados finalizando a 4ª edição, acabamos ficando sem filmar por uns três anos, até que me propus a produzir o vídeo Freeday’s Movie, eu e o Gordo compramos uma câmera nova e a vontade de filmar e produzir algo novo aumentava cada vez mais. Até o final do Freeday’s Movie ainda não tínhamos um Vídeo Maker, era tudo filmado por nós, eu filmei bastante, o Gordo ajudou bastante e todos amigos contribuíram, ao todo foram 17 colaboradores. Quase três anos de filmagens no Brasil, EUA e Europa. Depois do Freeday’s Movie ficamos quase um ano só andando de skate desencanado de filmar, até que depois de uma entrevista para o Zona de Impacto do SporTv surgiu uma proposta de produzir um programa de skate, na hora eu fiquei meio sem resposta, pois ainda não tínhamos um vídeo maker, a responsa aumentaria e conseqüentemente eu andaria menos de skate, que seria um problema para min.
Levei dois meses até montar a estrutura para iniciar o programa, acabei produzindo o programa quase que sozinho por seis meses, foi à época que menos andei de skate na minha vida. Até que contratamos o vídeo maker e skatista Léo Coutinho que esta sendo meu braço direito no programa, ainda temos o Jean Duarte que cuida da acessoria de imprensa e a Freeday que está dando toda estrutura para produzir o programa. A ligação com o vídeo começou como brincadeira, os vídeos Matriz foi o principal meio de divulgar novos talentos do sul, hoje a proposta do programa é difundir o skate principalmente das capitais brasileiras

SS- Cite alguns skatistas que te influenciaram ao longo da sua carreira e faça uma lista com os 5 melhores skatistas de todos os tempos?
No incio quando não tinha contato fora do RS, eram os skatistas dos vídeos como Erick Koston, Tom Penny, Marc Jhonson, Mariano. Mas hoje tenho influencias por pessoas mais próximas e tenho muito orgulho deles serem meus amigos.
Alguns deles são Luan de Oliveira, Cezar Gordo, Rodrigo Tx, Fabio Cristiano e Alex Carolino.

SS- O que você acha do projeto Skate Saúde?
A palavra já diz tudo Skate que é uma das coisas que mais amamos, e Saúde que é quase tudo para a gente. A pior coisa para um skatista é ficar machucado, muitos não tem plano de saúde ou uma orientação médica. O Skate Saúde é dirigido por um profissional formado e skatista, isso é de extrema importância para a evolução do esporte.
Já escutei muitos médicos especialistas falando que skate é um esporte perigoso e muitos até nos desanimam dando informações erradas. As lesões acontecem com qualquer atleta.

SS BS 180 Fakie Pivot Foto- Alex Brandão

SS- Você vê diferença entre os skatistas ao redor do mundo, ou você é daqueles que acham que skatistas são iguais em qualquer parte do mundo?
Em nível técnico acredito que como muitos brasileiros que evoluem em picos roots, com chão irregular acabam tendo mais base e quando aparece algum pico mais perfeito fica muito mais fácil. Já quem aprende em picos perfeitos acaba tendo mais dificuldade para andar em picos roots ou com chão ruim. Acredito que o brasileiro tenha mais facilidade para andar em qualquer pico.


SS- Todos nós temos sonhos, os quais tentamos realizar ao longo da vida, você tem algum sonho a ser realizado como skatistas?
Estou vivendo meu sonho que é andar de skate e poder viver dele, mas quero ver o skate com estrutura, boas pistas no Brasil todo, com estrutura para os atletas só se preocuparem em evoluir e não precisarem fazer correrias.

SS- A evolução não para, por isso quais são seus planos para o futuro e o que você espera para o futuro do skate no Brasil?
Meus planos são andar mais e mais de skate, estruturar o Cidade Skate e a Matriz Skateshop, pois no último ano me dediquei bastante ao programa. Espero um desenvolvimento onde as marcas de skate no Brasil façam algo pelo skate, o ciclo precisa funcionar, tipo assim, o skatista compra na skateshop, por sua vez a skateshop apóia o skate regional, a skateshop compra de marcas que também patrocina e apóia o skate. Desta forma o skate acontece, incentivando mais e mais skatistas.

Agradecimentos: Meus patrocinadores Freeday, Matriz Skateshop e Dagringa Distribuidora, minha família, minha namorada Carol, meus amigos, SporTv e a todos que contribuem com o skateboard!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Expo Promodel Diamond Series

Na ultima sexta feira tivemos início a primeira exposição da série Diamond Series pela campanha de valorização do Promodel no Brasil (a campanha tem como objetivo mostrar a necessidade de produção e comercialização do Promodel, como ferramenta de manutenção do mercado, já que ela é uma das engrenagens que faz a "máquina do skate" funcionar de maneira mais eficiente e correta.) na The House aqui em São Paulo.
Com o lema "Toda transformação vem através da educação e conscientização", skatistas, artistas e simpatizantes da cultura de rua puderam observar a primeira série de shapes prontas ao som de boa música e muita amizade.
Foi iniciada a campanha com 10 artistas customizando 50 shapes usados inserindo nomes de skatistas profissionais que fizeram e/ou fazem parte da história do skate nacional. Nessa primeira exposição foram apresentadas 40 dessas obras, mostrando um excelente nível surpreendendo a todos os presentes com shapes que são verdadeiras obras de arte.
Nas obras expostas pudemos ver diferentes técnicas de customização como pintura em relevo, técnicas de colagem, arte suja, pintura com tinta vencida, técnica mista entre outras, mostrando grande originalidade por parte dos artistas.
Novos artistas estão sendo convidados para esta ação, assim a cada novo local em que “Exposição de Shapes Customizados - Prodecks Serie Diamond” passar novos artistas e novos promodels serão apresentados.
E hoje (09/10/09) vai rolar a primeira festa da campanha marcando o fim da primeira semana de exposição na The House (Rua Major Maragliano, 156. Ao lado da Faculdade de Belas Artes, na Vila Mariana, em São Paulo) com realização de Maura Costa, exposição por Alessandro Macgregor com apoio da CBSK (Confederação Brasileira de Skate). A entrada é franca e haverá distribuição de revistas 100% e Tribo Skate.
De lá a exposição segue para o Hangar 110 no dia 15 de outubro, onde acontecerão shows com as bandas Grinders, Final Fight e Hell Sakura e a incorporação de novas peças na exposição.
E o Skate Saúde aproveitando o lançamento da exposição, vai iniciar uma promoção valendo um Shape (model espelho do Fabio Sleiman) customizado pelo artista Fabiano Lokinho assim que atingirmos 100 seguidores no twitter, portanto comece a nos seguir e fique ligado em como participar da promoção.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Guerreiros da Mega Rampa

Todo skatista é “guerreiro” por natureza, tenta superar as dificuldades do cotidiano da melhor forma possível, passando por cima dos obstáculos, evoluindo e buscando sua plena satisfação e alegria.
No ultimo final de semana na Mega Rampa aqui em São Paulo, vi que os skatistas que encaram este desafio são verdadeiramente “guerreiros”, não só pelo alto grau de dificuldade e da técnica apurada para andar em um obstáculo como aquele, mas também pelos equipamentos de proteção utilizados, onde lembram os guerreiros medievais com suas “armaduras”.

Edgard "Vovo" mostrando a bundeira - Foto: Sidney Arakaki

A “armadura” utilizada na Mega Rampa, é composta por capacete (usado normalmente no skate vertical), joelheira e cotoveleira (usada normalmente no skate só que reforçada para agüentar impactos maiores), colete (utilizado no MotoCross, feitos em policarbonato dando assim leveza e proteção), bundeira (também adaptada do MotoCross para o skate) e luvas (também do MotoCross para não queimar a mão na pista).

Coletes de proteção

Por baixo de tudo isso vem ainda às roupas convencionais que normalmente são calças e blusas de manga comprida.

Edgard "Vovo" mostrando a luva - Foto: Sidney Arakaki
Além de todo este material de segurança o mais importante é saber cair, aliviando o impacto do corpo e deslizando sobre a rampa evitando assim maiores acidentes.
A Mega Rampa foi palco de alguns dos piores acidentes no skate, como o de Jake Brown no X-Games de 2007, onde o skatista não sofreu nenhuma lesão apesar da violenta queda.



Caso bem diferente de Danny Way, criador da Mega Rampa que ano passado após uma queda aqui no Brasil sofreu lesão em duas vértebras próximas ao cóccix.



Tomara que a evolução das manobras na Mega seja acompanhada também da evolução dos equipamentos de segurança, proporcionando uma maior segurança para todos os praticantes.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.