sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista - Alexandre Tizil

Experiência segundo o dicionário é a “pratica da vida” ou habilidade resultante do exercício continuo de uma profissão, arte ou ofício. No caso do nosso entrevistado podemos adicionar muito amor. Amor ao skate acima de qualquer outra coisa, afinal não é fácil se manter em evidencia depois de quase 25 anos sobre o carrinho. Sim para muitos de vocês que vão ler esta entrevista, ele tem mais tempo sobre o skate do que você tem de vida, por isso todo o respeito para um skatista profissional que já teve model de tênis, shape e que agora vem desenvolvendo sua marca e paralelamente a tudo isso continua andando de skate com um nível impressionante. Referencia para muitos dos grandes skatistas da atualidade ele segue firme construindo boas coisas para o skate brasileiro. Confira como foi nosso papo com Alexandre Tizil, um dos maiores ícones do skate brasileiro.


Nome: Alexandre Tizil
Idade: 39 anos
Tempo de Skate: desde os 15 anos
Local: São Paulo
Patrocínio: Foton Skateboards, Sepya, Renegades Company

SS- Fala Tizil, você é um dos skatistas mais experiente do Brasil com uma vasta bagagem sobre o skate, qual é o segredo para se manter tantos anos em evidencia com um nível altíssimo de skate?
Pode se dizer que é amor, dedicação e um pouco de disciplina.

SS- Com todo este tempo no skate você já viu muita coisa acontecer no mercado brasileiro, qual a sua opinião sobre o mercado de skate brasileiro atualmente?
Atualmente vejo um cenário grande, com muitos praticantes e simpatizantes,mas dividido por classes, onde poucos Pros conseguem se manter sem ter uma atividade paralela. O skate aqui é muito aberto, qualquer porcaria que tem dinheiro de outro segmento entra fácil sem ter nenhum compromisso com nós, como está em alta hoje, na Tv, na net, na novela todo mundo quer se envolver, mas na época das “vacas magras”, os caras simplesmente vazam, vão vender futebol, patrocinar global, sertanejo sei lá mais o que. Na minha opinião teria que ser bem mais fechado como e lá fora, não é só ter dinheiro para anunciar na Trasher, na The Skateboard Mag. Deveria existir mais união de quem realmente é skateboarding, e impor uma nova ordem. Porque quem deveria usufruir do crescimento são os verdadeiros skaters.

SS- Você fez parte de uma das principais marcas de skate do Brasil a Low Pro Atlhetics que tinha uma visão de skate muito inovadora e fez um vídeo que marcou época, quais as principais lembranças desta fase?
Na real éramos todos moleques indignados e com muitas idéias, referencias sobre como o skate teria que ser no Brasil, com um time de skaters com os mesmos propósitos, sintonia, e principalmente ter o necessário para poder andar, metemos a cara sem experiência nenhuma e começamos a colocar as idéias em pratica. Fizemos uma série de shape, uns adesivos e a Low Pro surgiu. Um circulo de amigos, uma crew na real, eu, FC, Fabio Luiz com Z(risos), Garb e o amador Aguilera, ai as coisas foram acontecendo naturalmente até a entrevista do FC na 100 e o vídeo promo “171”, teve a minha entrevista na Tribo também tudo meio que na mesma época, eu lembro que depois disso vários caras falavam “me coloca na Low Pro, tem como”. Era engraçado porque na real a gente não tinha noção do monstro que tinha criado, foi um boom, uma fase da hora, foi tipo uma chacoalhada na cena, por pouco muito pouco não fizemos a primeira tour do Braza. Fizemos só o primeiro cartaz de tour. (risos)

SS- Quem eram suas referencias no início e quais os melhores skatistas que você já viu andar ou os que mais te influenciaram?
Quando comecei andar no final dos anos 80, o skate estava numa boa fase, tinha revista colorida, uns programas de TV e grandes eventos com cobertura da mídia aberta. Então tudo que via era referencia uma galera andando em uma rua ou um evento na TV. Depois você vai entendendo e formando uma opinião sobre esse ou aquele. O primeiro cara de nome que fico na minha mente foi o Hosoi, porque ele voava mais que todos, e tinha um estilo diferenciado, não sabia, mas sentia que ele era diferente. Um pouco mais a frente fui entendo mais ai fui conhecendo outros caras através de umas fitas de VHS que surgiam nas locadoras para alugar de uns eventos gringos, reunia na casa de alguém e assistia, ai fui vendo que alem do Hosoi tinha outros caras, como Caballero, Hawk, Cris Miller. No street, Natas, Sheffey, Gonzales, Tommy Guerrero. No começo era meio isso a referencia, a maioria gringo, um pouco depois já comecei a ver o os caras daqui tipo, Beto Or Die, Porque,Thronn, Neguinho, Mureta, Lance,Rui Muleque, Daniel Trigo. Tive o prazer de fazer algumas sessions com o Beto no começo, um street pesado na época dominava a Roosvelt como ninguém, a própria Roosvelt foi referencia ali eu vi o primeiro impossible da minha vida com o Lance ensinado pra nos como era, e varias sessões lá com o Ito, Chulapa, Igreja, Ba, Giba, Orelhinha. Entre 90 e 91 eu servi o exercito em Jundiaí e foi um ano perdido na vida e no skate também, às vezes quando voltava pra casa parava na loja JR onde tinha um skatepark que andávamos e ficava ali de farda vendo os caras andarem, Cizinho, Hélcio, e mais uns locais ali, um dia estava o Testa, o Fulvio de Campinas que já conhecia e mais um que me chamou muita atenção, pelo estilo , manobras o jeito de andar, achei bem louco, fui na loja e perguntei: Quem e aquele cara? O Jr disse empolgado: Aquele é o Qüi, que o Testa sempre fala! Tipo foi um dos primeiros caras que me influenciou no jeito de manobrar, estilo, vontade. Pensei vários dias no quartel, “Quando sair daqui quero andar de skate tipo aquele mano”. Até hoje quando ando em Campinas sento pra assistir ele andar. Depois disso as referencias, inspirações foram os cabeças da safra de 90, Alexandre Ribeiro, Marcelo Just, Alexandre Vianna, Gustavo Marchesoni(Pig), FC, Mancha, Chaves, Du, Tarobinha, Betinho, Ricardo Carvalho, Urina.

SS- Por falar em influencia, você constantemente é citado por um grande número de skatistas de destaque na atualidade como uma referencia para eles, como você enxerga esta situação?
É da hora saber que os caras mais novos curtem, consideram e entendem um pouca da caminhada. Pelo menos a luta não foi em vão!

SS- Me lembro que um dos primeiros vídeos de skate nacional que eu assisti, tinha uma parte cabreira sua, o “Febre da Roça”, conte para nós como foi participar deste vídeo?
Cabreira (risos)? Foi divertido fazer aquilo, era sair e filmar marcava com o Ralph e ele furava varias vezes era bem diferente de hoje, quando você monta todo um projeto com datas, viagens, e missões que envolvem um vídeo. Era tipo filmar a sessão do dia a dia nas pista e nos picos de sempre praticamente.

SS- Você foi um dos pioneiros a sair do Brasil em busca de novos picos no Canadá, como foi esta experiência e o que ela acrescentou na sua carreira?
Pô, essa experiência foi incrível na real, foi em 2000 e fui cobrir o evento para o Seqüela, e escrevi para Tribo. Foi minha primeira viagem internacional sozinho, e na época o Canadá ainda era febre todos os picos que se via nos vídeos, tipo BCN hoje. Os gringos saiam em tour semanas antes e finalizava lá nesse champ o Slam City Jam, muita infra-estrutura, tratamento de gala. Ali vi a grande diferença dos eventos, começava no tratamento dos profissionais, fez sua inscrição já era, ninguem te barrava para nada, não interessava se passou para a semi ou final, interessava que você é profissional de skate e tem que ser respeitado! Fora a área, infra toda, organização dez. Estava a maioria dos skaters de todas as marcas, da para ter uma noção de como o skate funciona, troquei idéia com uns caras, colei no hotel que estava os caras da Dwindle, trombei o Bob, o Mancha, o TX , o Piolho, foi uma experiência bem interessante.

SS- Hoje em dia é muito comum este intercambio de skatistas brasileiros indo para a Europa e para os EUA, você planeja sair do Brasil novamente para andar de skate?
Pretendo sim, quero viajar mais com skate, afinal isso faz parte do nosso life style, viajar, conhecer picos novos, na real era para ter viajado bem mais para fora, me arrependo de não ter ido todos os anos junto com os amigos. Mas ainda vai rolar!

SS- Sua imagem no skate sempre foi ligada a produção de vídeo é fotos para revistas, um dos vídeos que mais me marcaram foi o “Evolução da Espécie” da Recap Clothing, como foi participar deste projeto em um momento importante do skate brasileiro?
Esse já foi um projeto mais estruturado, foi o primeiro vídeo do Brasil que teve sonora, direção de arte e musical, e pioneiro na tecnologia digital também. Naquela época filmava sempre com o Duda, Lesgal, tinha bastante arquivo e usei o que tinha lá, não filmei nada pensando naquilo, foi bem natural, só os depoimentos com o Zodi que foi especifico para o vídeo. A idéia de Evolução da Espécie veio do FC, e o Thiago Moraes (Soma) fez as artes e sonorizou todo o vídeo. Lembro que na pré-edição o Fabio não curtiu muito a idéia de um monte de fala em cima da parte, mas depois que finalizamos a minha parte que ligou as coisas, ai ele se empolgou. E começou a escrever as fala dele sobre a evolução da espécie, foi engraçado, a fala do Garb estava muito dramática. Ai tipo “o louco”, os caras vão chorar quando assistir (risos). O Zodi deu umas cortadas e foi aquilo. O resultado foi bem legal.

Evolução da Espécie Parte 1 from SUPA on Vimeo.


SS- Aqui no Brasil ainda é muito difícil encontramos skatistas profissionais com model de shape assinado, você que já teve alguns sabe bem a importância que isso tem, qual a sua opinião sobre a campanha de valorização do pro model que vem sendo feita?
É totalmente valida, o pro model é a peça chave para o profissional e para uma marca de shape, passa uma confiança a mais para quem esta comprando. Não tem sentido uma marca de skate não fazer pro model, vai contra os princípios básicos do skate mundial.

SS- Falando em pro model, você foi o primeiro skatista brasileiro a assinar um modelo de tênis, como rolou esta conquista?
Foi uma coisa louca, porque sempre fui apaixonado por tênis, na época eu tinha um apoio da Drop Dead na parte de tênis e às vezes colocava umas idéias no papel e mandava para o Morto do DD Studio. Um dia o Morto estava em São Paulo em uma feira e disse que o rabisco lá seria meu model de tênis, que tinha quer ir lá acertar os detalhes do tênis, fui umas duas vezes, o Morto tinha arrumado o desenho, um tempo depois os samples estavam lá para teste de materiais, durabilidade. Foi uma experiência muito louca, teve varias versões com diferentes materiais, lona, couro, camurça, expositor, caixa sacola personalizada, adesivos. Foi um projeto bem ousado na época. Independente de dinheiro, fiquei feliz de fazer parte desta historia.

SS- Lembro de ter usado um model seu pela SB Shoes, como foi dar continuidade em algo muito raro de acontecer no skate brasileiro?
Essa experiência foi totalmente diferente da primeira, porque nessa eu tive oportunidade de conhecer como funciona uma fabrica e conhecer todo o processo de produção de calçado em geral, e aprender como funciona, a parte técnica, antes só conhecia a parte estética da parada. Tive dois models pela SB, a parte financeira foi bem melhor que na primeira experiência, uma parte da grana tive uma skateshop no interior, e a outra parte é o que vai ajudar a formar a Sepya.

SS- Gostaria que você falasse um pouco sobre a Renegades, e também sobre o “Street Knowledge” mais um vídeo pesado com uma parte sua?
Essa é a vídeo-parte de que mais gosto de todas as minhas. A Renegades era uma crew de amigos do interior, Nei, Natan, Haroldo, e mais uns moleques de Catanduva que fizeram uns vídeos antes do Street Knowledge, ai me envolvi e começamos a fazer umas camisetas, a primeira idéia era fazer umas roupas, acho que depois do vídeo fizemos alguns shapes.Depois demos um breque nessas produções, agora estamos retomando as atividades, o vídeo esta em andamento para 2012, uma compilação com vários parceiros, e vamos fazer umas pequenas coleções de roupas e colaborações.

SS- Você esta na Foton uma das marcas mais atuantes do skate brasileiro, alem de skatista profissional você também trabalha nos bastidores, qual a sua função na marca alem de skatista profissional?
A Foton é o primeiro passo real de um projeto mais complexo da família Mothafoton. A minha função é igual à de todos que se envolvem nisso, “somar” para tudo rodar da melhor maneira possível. Estamos na batalha há quase cinco anos e agora esta chegando uma nova fase na Foton com jeans, onde as coleções serão completas. Mas como uma verdadeira empresa de skate, ainda precisamos desenvolver produtos específicos para fluir melhor pelas ruas.

SS- Toda a sua experiência em desenvolvimento de produtos, em especial o tênis esta sendo colocada em um novo projeto, a Sepya, o que você pode nos adiantar sobre esta nova empreitada?
Exatamente o que você disse, colocarei toda a minha experiência no desenvolvimento da Sepya, porque eu adoro tênis e ao longo do tempo aprendi muito sobre isso. A Sepya é um projeto que já esta encaminhado e breve estará nas ruas.Vai chegar para somar ao skate.Acompanhem pelo www.facebook.com/SepyaOficial que vocês ficarão sabendo das novas.

SS- Para fecharmos, quais os seus planos para o futuro e qual a principal lição que você aprendeu no skate?
Todos os projeto que citei fazem parte dos meus planos presentes e vão tomar boa parte do meu futuro. A lição que o skate me ensinou foi de celebrar a vida!

Agradecimentos: A Deus e a meus irmãos. Já falei demais. Valeu Skate Saúde!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Circuito Universitário de Skate 2011

No ultimo sábado o Skate Saúde esteve presente no Vale do Anhangabaú para mais uma etapa do Circuito Universitário de Skate que aconteceu durante a Virada Esportiva, dando assistência a todos os skatistas que participavam do campeonato.

A primeira categoria a ir à pista foi o Amador 2 (Estreante), que contou com 16 participantes. Apesar da excelente fase de Vitor Schiavone que sofreu um corte na mão durante o aquecimento da sua bateria e mandou entre outras um flip bs grind na mesa de pic-nic, a vitória ficou com o skatista da UNIP, Nathan Leonardo Mota. Destaque também para Sérgio Vergueiro (Mackenzie) e Thiago Penedo (FMU), que completaram boas manobras.
Depois foi a vez dos amadores com 40 inscritos que foram divididos em cinco baterias com oito competidores cada, e o que se viu desde o começo foi um verdadeiro show de skate, com manobras técnicas e ousadas. Ricardo Cipolla (FIAM) varou a mesa de pic-nic de fs flip, mandou um feeble na trave saindo de 360 flip, entre outras. Willian Chow (PUC) mandou manobras complicadas como um limpo nollie flip no gap. Porém, a vitória ficou com Murilo Romão (Belas Artes), que mandou boas manobras na rampa reta e um difícil nollie flip noseslide, arrancando para o degrau debaixo do Vale.

As heroínas da categoria Feminino fizeram uma bateria única, com seis competidoras. Melhor para Ariane Peres (Unip), que sagrou-se campeã na etapa e empatou com Jacqueline Damasceno (Sumaré) na liderança da categoria Feminino. Em segundo lugar, ficou a potiguar Thais Narciso (SENAC-RN).

Por último, a principal e mais esperada categoria: o Profissional. Dez atletas competiram entre si pelos R$ 3.000,00 em dinheiro dados aos três primeiros colocados. Voltando de contusão, o sempre favorito e atual campeão do circuito na categoria, Diego Fiorese (Esef), não conseguiu emplacar seu vasto repertório, assim como André Reis (São Camilo), que teve que competir com um skate emprestado. Vencedor da 1º etapa, Renato Ratinho (Mackenzie) mandou boas manobras como um ss 360 flip na rampa reta e ficou com a 3º colocação. Representando a Unisant’Anna, Marcos Camazano começou sua bateria com um bonito bs lip slide reverse na mesa de pic-nic, que ainda foi atacada com variações de blunt slide. Entretanto, a vitória ficou com o carioca de Barra Mansa Maurício Nava (UBM), que apostou em manobras diferentes como um extenso manual laser flip para se sagrar campeão da etapa.

Para nós do Skate Saúde que trabalhos com o Circuito Universitário desde a sua criação, é uma grande honra participar de mais uma etapa, que desta vez apresentou poucas intercorrencias, fiquem ligados que em breve vai rolar a terceira etapa.

1)Nathan Leonardo Mota

2)Victor Abrahão Sciavone

3)Vinícius Vasconcelos Santana

1)Ariane Peres

2)Thais Narciso

3)Jacqueline Damasceno

1)Murilo Romão

2)Willian Chow

3)Ricardo Cipolla

1)Maurício Nava

2)Marcos Camazano

3)Renato Lopes “Ratinho”

Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os imobilizadores e o skate

Os calçados para a prática do skate tiveram uma grande evolução nos últimos anos o que acrescentou muito no desempenho dos skatistas.

Mas infelizmente nem toda esta evolução e tecnologia são suficientes para impedir as lesões que acontecem no tornozelo e nos pés. Sofrer com a dor da lesão e a ansiedade de saber o que aconteceu realmente são outras situações que acompanham o trauma da lesão. Após o diagnóstico geralmente é indicado à imobilização do local, o que normalmente acontece com o gesso ou uma tala dependendo do nível da lesão.
Ai se inicia mais uma parte dolorosa do tratamento, ficar engessado por qualquer período é uma situação que atrapalha o cotidiano de qualquer pessoa, principalmente de um skatista acostumado com uma rotina de vida agitada. Não poder andar, o peso do gesso e a dificuldade na hora do banho são algumas das principais reclamações de quem esta imobilizado com o gesso.

Dependendo do tipo de lesão sofrida o uso do gesso pode ser substituído por outros tipos de imobilizadores que facilitam e muito a vida de quem está lesionado. Quando a lesão não é muito grave e permite certa mobilidade no local a dica é usar o Robofoot, indicado para fraturas estáveis com ausência de deformidades graves, luxações, entorses e em substituição a goteira gessada e serve para imobilização total do pé e tornozelo a 90°. Sua grande vantagem é que com essa pequena liberdade de movimentos a perda de massa muscular é menos intensa que com o gesso, alem de poder tirar o mesmo na hora do banho e a sua palmilha com absorção de impacto que ajuda muito na hora de caminhar por curtas distancias.

Outra dica para quem já tirou o gesso ou o Robofoot é o imobilizador de tornozelo Air Cast, indicado nos tratamentos de entorses e lesões ligamentares do tornozelo. Um sistema de imobilização, com almofadas de espuma com células de ar para um excelente ajuste e suporte plástico que pode ser usado com tênis possibilitando uma melhor movimentação.
O uso destes equipamento não vai acelerar seu retorno ao skate e sim facilitar sua vida em algumas situações, sempre pergunte ao seu médico sobre a possibilidade de usar alguns destes equipamentos, só ele poderá realmente indicar um deles a você.
Fiquem ligados que em breve publicaremos um texto falando sobre os skate shoes.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A importancia da Ressonância Magnética no skate

Ultimamente tenho acompanhado muitos skatistas lesionados, alguns com problemas sérios e outros com lesões menos graves. Um ponto em comum entre todos eles é o fato da grande maioria dos médicos pedirem uma ressonância magnética da área lesada para determinar o diagnóstico.
O valor deste exame ainda é muito alto para o padrão da maioria dos brasileiros, ai vem àquela dúvida, é preciso mesmo fazer o exame?
A Ressonância Magnética é um exame que reproduz imagens de grande resolução e clareza de qualquer parte do interior do corpo humano. Este exame é totalmente indolor, não provoca nenhuma alteração e não é prejudicial à saúde. A imagem é reproduzida através de um equipamento de última geração que pode demonstrar com precisão lesões muito pequenas, com qualidade e em menor tempo.

O fato dos aparelhos de ressonância não usarem radiação ionizante é um conforto para muitos pacientes, assim como o fato dos materiais de contraste ter uma incidência de efeitos colaterais muito pequena. Outra grande vantagem da ressonância magnética é sua capacidade de gerar imagens de qualquer plano.
A tomografia é limitada a um só plano, o plano axial. Já um aparelho de ressonância magnética é capaz de criar imagens axiais e imagens no plano sagital e coronal ou qualquer nível entre esses. E o que é melhor, o paciente não precisa fazer nenhum movimento.
A verdade é que esse exame fornece uma visão sem igual do interior do corpo humano. O nível de detalhes que podemos ver é extraordinário quando comparado com qualquer outro tipo de exame de imagens. A ressonância magnética é o método preferido para o diagnóstico de muitos tipos de traumas e doenças devido à sua incrível capacidade de personalizar o exame de acordo com o problema médico específico. Ao modificar os parâmetros dos exames, o aparelho de ressonância pode fazer com que tecidos do corpo apareçam de maneiras diferentes. E isso é muito útil para que o médico determine o diagnóstico da lesão com precisão, valendo cada centavo investido no exame.

Para iniciar um trabalho de reabilitação e volta ao skate com agilidade e precisão é sempre necessário um diagnóstico médico correto, portanto sempre que for solicitado um exame como esse, tente fazer o mais breve possível para facilitar sua recuperação.
Faço uma pesquisa de preço e consulte sobre todas as formas de pagamento, lembrando sempre que sua saúde está em primeiro lugar.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Element Best Challenge

Após um longo período sem campeonatos dedicados exclusivamente a skatistas profissionais aqui em São Paulo, a capital paulistana pode ver novamente alguns dos maiores nomes do skate brasileiro no “Element Best Challenge” no ultimo sábado na tradicional Pista do Sumaré.
Com um formato diferenciado que consistia em executar linhas de duas manobras, cada competidor teve seis oportunidades para acertar suas linhas, sendo que apenas as duas melhores eram contabilizadas.

Um grande público tomou conta das arquibancadas desde cedo e não se arrependeu do que viu. Combos e mais combos de manobras foram distribuídos por toda a pista e a cada manobra executada os gritos das arquibancadas se faziam presentes.

O Skate Saúde esteve presente no evento auxiliando os skatistas com alongamentos e atendendo em caso de lesões. Não tivemos nenhuma ocorrência grave e o formato da competição ajudou muito para isso, pois os skatistas tinham um tempo muito bom de descanso entre as baterias e um período de aquecimento ideal o que possibilitava que eles entrassem na disputa muito bem fisicamente.

O ponto alto da festa foi à homenagem prestada ao skatista Rui Muleque, ícone do skate brasileiro na década de 80, bastante aplaudido pelo público presente, que recebeu o troféu Make it Count.
Na final, os seis classificados elevaram ainda mais o nível e a vitória de Lucas Xaparral, apesar do equilíbrio, acabou sendo considerada incontestável.

Resultados:
1º Lucas Xaparral
2º Luis Apelão
3º Mailton dos Santos
4º Diego Oliveira
5º Rodrigo Maizena
6º Fabio Castilho

Nixon Best Trick
1º Marcello Gouvea - smith grind to fs crooked no palco

No Struggle No Progress
Luis Apelão

Best Trick Wallride
1º Diego Korn, bs bluntslide nosegrab passando o canion no wallride

Parabéns a Element e ao Rogerio “Mancha” pela realização do evento com uma excelente estrutura e principalmente pelo resgate da memória do skate brasileiro com a homenagem a um dos principais skatistas brasileiro de todos os tempos.