quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A crepitação articular e o skate

É muito comum escutar skatistas comentando sobre “estalos” cada vez que flexionam o joelho para manobrar ou em outras partes do corpo quando executam determinados movimentos.
O que parece ser algo simples e inofensivo e até certo ponto prazeroso quando estalamos alguma articulação pode na verdade ser o início de um problema.
Esse é um sinal denominado crepitação ou estalidos, é o ruído audível e palpável durante o movimento, sinal característico de comprometimento da cartilagem articular, podendo indicar uma degeneração articular leve, moderada ou grave.
Este sinal esta presente em todos os processos em que haja degeneração daquele elemento, como nas artroses e artropatias. E quando há luxações de ombro, lesão do menisco do joelho, condromalacia patelar, entre outras lesões e patologias.
A crepitação articular pode vir acompanhada de dor, edema, rigidez muscular e articular. O seu tratamento pode ser conservador , tendo como indicação a fisioterapia através de modos eficazes como a cinesioterapia e a hidroterapia. Já nos casos mais graves e conforme o diagnostico do médico a solução pode ser um procedimento cirúrgico.
A dica é sempre antes de andar de skate fazer alongamentos e aquecimentos de maneira leve e progressiva ajudando e prevenindo na progressão dos estalos.
Procure um médico para saber o real estado do seu corpo e faça o tratamento de forma correta aumentando e muito sua longevidade no skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nova temporada do #FORFUN

No próximo dia 30 começa a nova temporada do #ForFun Girls curso de skate voltado para mulheres criado pelo ícone do skate brasileiro Roger Mancha e a stylist Camila Borba onde as alunas aprenderão sobre a cultura do esporte, terão aulas práticas com skatistas profissionais renomados além de ganharem seus próprios skates e equipamentos de segurança.
A idéia é estimular um movimento de meninas engajadas com o esporte e sua cultura. O #FORFUN não é simplesmente um curso de skate é uma experiência de vida onde cada aluna aprenderá sobre toda a cultura que o skate engloba como moda, música, arquitetura, cinema entre outras para depois aprender o skate na pratica com propriedade, segurança, inspiração e muita diversão.
Com toda a infra-estrutura e segurança, as aulas práticas também contarão com a participação de atletas profissionais para auxiliar e estimular ainda mais as alunas a evoluírem e superarem seus desafios pessoais.

Após duas turmas de skatistas formadas a terceira temporada do curso se inicia com o objetivo de trazer alegria, diversão, satisfação com a prática do skate e sua cultura, guiando todos para a evolução do skateboard de forma sincera e verdadeira rompendo barreiras, uma família transformando o mundo e trazendo novas experiências de vidas.
 
Para saber mais sobre o curso acesse www.forfungirlskate.com e garanta já sua matrícula.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cair de "Eddy"

Nos últimos tempos tenho atendido uma quantidade grande de skatistas com um diagnóstico muito semelhante, uma dor na sola do pé após cair de “eddy” no skate. Provavelmente cair de “eddy” é uma das piores situações que pode acontecer com que anda de skate, uma por errar a manobra e outra pela dor momentânea que o trauma causa, muito similar ao de uma skateada na canela.
Com a evolução do skate e aumento na altura das manobras e dos obstáculos o cair de “eddy” também tem tido uma evolução em suas consequências. As fraturas e microfraturas nos ossos Cuneiformes e Cubóide são resultados de um mecanismo de torção do pé como quando caímos de “eddy” sobre o skate ou quando o skate cai por cima do pé na realização de alguma manobra de giro, mesmo mecanismo que pode lesionar os ossos do ante pé que também podem sofrer lesões quando erramos alguma manobra e batemos a ponta do pé no chão ou em alguma superfície dura.
O diagnóstico dessas lesões é feito através de avaliação clínica e radiológica (que deve ser realizada em diferentes vistas) e o tratamento para fraturas recentes e não deslocadas é a imobilização com bota gessada por um período aproximado de 6 semanas, tempo médio de consolidação da fratura e tratamento fisioterapeutico para melhora da sensibilidade e ganho de ADM, tornando assim possível a volta ao skate.
Após esta ultima etapa é só colocar o skate no pé novamente e se divertir. Cair de “eddy” pode não ser somente uma pancada, portanto sempre que sentir dor após este tipo de queda procure um médico para saber sua real situação.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.